Estremeçam! O CEO sob o domínio dos Quatrigêmeos!

Capítulo 60 Aquela senhora ficou cheia de raiva, mas acabou não dizendo mais nada.  Por outro lado, Vania, ao ver a família de Olivia tão simples e ainda assim tão cheia de atitude, não podia aceitar sair de cena assim, com a cara no chão.  Parou seu carro propositalmente na entrada da vila, só para se exibir e inferiorizar Olivia.  Com o rosto todo maquiado, olhou para eles com desdém e soltou uma risadinha: “Tia Rocha, já tá na idade, mas continua usando essas roupas velhas, sem um pingo de joia, a Olivia deve dar um trabalhão, né? Amanhã, cê vem comigo pra cidade que eu te compro um colar de ouro…” As palavras de Vania pareciam um gesto de generosidade, mas na verdade era uma indireta para Olivia, uma zoação com Teresa.  A cara de Teresa ficou surpresa e com vergonha.  Ela realmente estava com roupas velhas e sem nenhuma j+oia, nem um brinco sequer.  Foi quando os quatro pequenos que vinham atrás se aproximaram.  “Mamãe, vovó!”  As crianças vieram e pegaram nas mãos de Teresa e Olivia.  Inês, com uma carinha fofa e séria, disse com sua voz infantil: “Tia Vania, você vai mesmo comprar joia pra minha vó? Ela não vai ter tempo amanhã, dá o seu bracelete de ouro pra ela.”  Vania olhou pro seu braço com o bracelete de ouro, e instintivamente o cobriu com a outra mão.  Com cara cheio de vergonha ela disse: “Ah, isso aqui eu já usei, não fica bem dar pra tia Rocha.”  Iria, com seus lindos olhos pretos piscando, disse com doçura: “Minha vó não se importa.”  “É isso, minha vó adora ouro, e a tia ia dar ouro pra ela mesmo, então dá logo isso aí.” Joel, com seu rostinho bonito, olhou para Vania com uma inocência cristalina.  Vania tinha falado assim só para envergonhar Olivia, dizendo que levaria Teresa para comprar joias na cidade. Ela só queria envergonhar Olivia e Teresa, nunca teve a intenção real de levar ela para comprar jóia.  Agora, os três pequenos colocaram […]

Capítulo 59 Teresa, que no dia a dia não tinha papas na lingua, ficava envergonhada quando ouvia os vizinhos da vila fofocarem, e seguia cabisbaixa ao lado de Olivia.  Vania, realmente, se deu melhor que Olivia, tinha dinheiro e poder. Não só construíu uma casa  grande para a família, mas também toda vez que voltava, chegava de carro do ano e vestía grife.  Diferente delas, que usavam roupas simples e ainda tinham que voltar para casa a pé.  Não tinham com o levantar cabeça.  Sua própria filha não se comparava a outras pessoas.  Olivia já estava de mau humor por quase ter sido atropelada por Vania.  Agora, ouvindo o julgamento dos mais velhos da vila sobre ela, Olivia ficou com raiva. Ela pretendia ignorar, não queria entrar em comparações. Afinal, cada um sabe se a própria vida está boa ou ruim, e cada um precisa de coisas diferentes na vida. Não havia necessidade de fazer comparação. Ela seguia com a bagagem, passando pela praça da vila.  A voz depreciativa de Vania de repente soou: “Olivia, olha só você com esses pacotes todos, não está cansada não? Até parece que vai deixar a pele do ombro cair. Nós duas estamos na Capital, é só me ligar antes de vir que eu dou um jeito de trazer vocês. Se não temcarro não tem problema, você tem a sua prima aqui pra isso.”  Aquela senhora, que antes elogiava Vania, concordou: “É isso aí, Olivia. Você devia seguir o exemplo de sua prima. Olha só, arrumou um namorado rico e tem uma carreira que é só sucesso, a mais rica da vila, e ainda por cima é generosa. Ela não desprezou você, que é mais pobre, e ainda se ofereceu para te trazer de volta. Não seja teimosa, aceite uma mãozinha e vá no carro dela, sem vergonha nenhuma.”  Olivia parou de repente, ergueu o queixo e disse à senhora: “Como assim eu não tenho nada? Essas quatro crianças não são minhas? E ainda…”  Ela olhou para Vania e sorriu levemente, dizendo: “As aparências enganam, de onde você tirou que ela tem bom coração?” Não foi Vania quem tramou contra ela e dormiu com seu namorado?  No Grupo Griera, ela ainda tentou sujar seu nome, dizendo que Olivia tinha ficha criminal.  Uma pessoa tão má sendo elogiada por ter bom coração? Vania realmente sabia manter as aparências, mas por dentro era mais fria que qualquer um.  A senhora,

Capítulo 58  Olivia estava prestes a dizer que também tinha sido forçada, mas ao ver o olhar sério e esperançoso de Teresa, ela calou boca.  “O que é isso? Desembucha, minha filha, quem é o pai das crianças? Por anos você se recusa a falar dele! Mesmo que você não quer mais nada com ele, pelo menos deveria fazer o cara assumir a responsabilidade de criar os filhos.” Teresa pressionava, porque se Olivia encontrasse o pai das crianças, talvez ele iria assumir uma parte da responsabilidade e ela não precisaria trabalhar tanto,  *Já disse que não sei, mãe, para de me perguntar isso.” Olivia já estava cansada dessa conversa repetida.  Se soubesse quem era o pai, já teria ido atrás dele.  Ela não podia contar a Teresa que tinha sido violentada na própria casa, porque isso deixaria ela ainda mais devastada, chorando sem fim.  “Você não me dá sossego mesmo, né?” Teresa suspirou, chateada.  Quantas vezes já tinha perguntado, e Olivia nunca falava quem era o tal canalha que abandonou as crianças!  Durante o café da manhã, os pequenos comiam com gosto.  Olivia estava feliz em servir comida para eles.  Teresa disse: “Já que você está de folga, vamos aproveitar para visitar nossa antiga casa hoje.”  “Por que a gente vai lá?” perguntou Olivia, curiosa.  “É o aniversário de morte da sua prima Sofia, sua tia ligou pedindo para a gente ir lá prestar nossas homenagens.” explicou Teresa.  Ao ouvir o nome da prima Sofia, Olivia ficou triste e seu sorriso desapareceu.  Sofia era filha de sua tia Mirella Rocha e do tio Pablo Torres, que adoravam a menina. Eles eram uma família feliz até que Sofia, ainda criança, caiu em um lago enquanto brincava fora de casa e se afogou, já que ninguém estava por perto para salvar ela.  Por causa dessa tragédia, o tio Pablo ficou doente de dor e morreu alguns anos depois, deixando apenas a tia Mirella.  Todos os anos eles visitavam os túmulos de Sofia e Pablo.  Depois do café, Olivia comprou as passagens de trem para voltar.  A família toda caminhou até a entrada da vila, quando um carro de luxo passou por eles.  Passou tão perto de Olivia que quase atropelou ela.  Por sorte, ela foi rápida e déu uns passos para o lado, evitando cair no chão.  Olhando para trás, viu o carro preto parando na praça da entrada da vila.  Muitos moradores estavam lá, se divertindo, conversando, dançando.  Capitulo 58  A porta do carro se abriu e uma mulher fashion e sensual saiu, com maquiagem carregada, batom vermelho e óculos escuros, usando salto alto de oito centímetros.  Mal saiu do carro e já jogou o cabelo para trás, dizendo: “Ai, essa vida de luxo também cansa, viu? To até com dor nas costas.”  “Olha se não é a Vania! Que carro é esse, hein? Nunca vi uma máquina dessas na vida.” Um dos mais velhos se aproximou, com os olhos brilhando, admirando o carro e depois olhando para Vania com espanto,  “Ah, é um Audi, custou meio milhão.” Vania falou com um sorriso arrogante no rosto, e fez questão de enfatizar o preço.  “Meio milhão, hein? Tá podendo! Vanía, você realmente se deu bem na vida, é a mais estilosa daqui da vila.” O velho elogiou Vanía com um sinal de positivo.  Vania ergueu a cabeça, saboreando os elogios e a admiração dos moradores. Ela tinha parado o carro ali de propósito, para ser o centro das atenções.  “Ei, quem é aquela ali carregando um monte de tralhas e com quatro crianças? É a Olivia?” Outro morador notou a família se aproximando.  “É a Olivia sim, olha só ela, com quatro crianças e ainda carregando as malas nas costas, voltando pra casa, mas que contraste, hein?” O mesmo que elogiou Vania disse, rindo, ao olhar na direção de Olivia,  Esse sorriso tinha um quê de deboche. 

Capítulo 67 Naquele trabalho temporário, Olivia faturou mais uma grana, dessa vez onze mil reals Desta vez, ela usou seu próprio cartão bancário, então não precisava se preocupar que a Teresa fosse torrar tudo em uma partida de Mahjong. Cantando baixinho, Olivia voltou para casa, onde tudo estava escuro, Teresa e as crianças já tinham

Capítulo 56 A voz dela estava cada vez mais rouca,  Ele apoiou uma mão grande na nuca dela e com a outra segurou firme na cintura dela, impedindo ela de se mexer.  Uma névoa espalhava pelos seus olhos escuros, enquanto fitava seus olhos cristalinos dela: “Você veic trabalhar aqui como garçonete não é por causa da grana?”  Olivia: “…”  Ela não tinha como rebater aquelas palavras.  Afinal, quem trabalha não é para ganhar dinheiro?  Num instante, ela ficou paralisada, sem se mover.  As mãos dele não se comportavam.  Olivia sentiu um arrepio até no couro cabeludo.  Ela se encolheu como um camarão, ficando vermelha dos pés à cabeça e encarando ele: “Daniel! Seu safado!”  “Não é disso que você gosta? Diz que não quer, mas o teu corpo não mente!” Daniel estava decidido  a puni–la.  Afinal, ela vivia dando em cima dos homens.  Achava mesmo que os homens eram tão fáceis de seduzir?  Olivia estava tão furiosa que sentia os pulmões inflarem de raiva. Aproveitando que a mão dele estava fraca, ela se jogou para o lado, caiu no sofá e, com um chute forte, acertou em cheio onde  não devia.  “Ah!” Daniel gemeu de dor, soltou as mãos dela e, por instinto, protegeu o local machucado.  Em pânico, Olivia aproveitou a distração dele e saiu correndo.  Daniel observou elafugindo desesperadamente e sentiu muita raiva.  Ele apertou as sobrancelhas, sentindo uma dor sem fim.  Por pouco ela não deixava ele inválido, aquela mulher audaciosa e descarada!  Olivia, com o coração aos pulos, pressionava o peito, temendo que ele saltasse para fora.  Chegou ao balcão e disse ao gerente que estava desistindo, não dava mais para continuar.  Curiosa, a gerente disse: “Você mal chegou e já vendeu uma garrafa de vinho, ganhando uma comissão de dez mil! Se aguentar mais algumas horas e vender outra, são vinte mil! Isso equivale a um mês de trabalho na empresa. Com essa eficiência, por que desistir?” O rosto de Olivia estava mais vermelho ainda, até as orelhas estavam vermelhas de vergonha. “Fui confundida por um cliente com… sabe…”  Entendendo a situação pelo rosto vermelho dela, a gerente sorriu e sugeriu: “Você é tão bonita, já pensou em mudar de carreira? Poderia ganhar muito mais…” 7/2 15:36  Capitulo 56  “Não, gerente, ser garçonete é o meu limite, não posso descer mais. Por favor, me dê meu dinheiro, preciso ir embora para não ter que dar explicações se o cliente aparecer.” Olivia recusou sem pensar duas vezes.  Por mais difícil que fosse, nunca ela faria tal coisa.  Ela mantinha seu limite que não podia ultrapassarl, e esse limite não seria ultrapassado por dinheiro ou qualquer outra coisa.  Por mais difícil que fosse, ela ganharia seu dinheiro com trabalho e inteligência, sem nunca se  vender.  E também não pegaria o que não pertencia ela.  “Tudo bem, se quiser

Capítulo 55 Os olhos de Daniel eram profundos e escuros como a noite, parecendo um abismo misterioso e insondável.  A fumaça branca se enrolava ao redor de seu rosto, lembrando um dia frio de inverno, fazendo o coração de Olivia estremecer, uma sensação de frio invadia ela.  Ele não fez menção de pegar o cartão, então ela se inclinou, entregando–o em suas mãos, e disse: “Pode ficar tranquilo, só saquei os duzentos mil do vinho, nem um centavo a mais,”  Com o decote que já era baixo, ao se inclinar…  Fez a garganta de Daniel apertar sem querer.  O toque de sua mão na dele era suave e frio, trazendo lembranças de um toque familiar.  Foi apenas um breve contato, mas suficiente para agitar os pensamentos de Daniel.  Ele fechou os olhos.  Droga, ele ainda sentia algo por essa mulher.  Um toque casual dela era o bastante para agitar seu sangue.  Mulher maldita, sempre provocando ele.  Quando Olivia colocou o cartão em sua mão e se preparava para se levantar, seu pulso foi subitamente agarrado por ele. A palma áspera dele puxou ela com força, e ela caiu em seu colo.  Suas pernas eram quentes e fortes.  No segundo em que sentou no colo dele, Olivia sentiu algo diferente nele.  Seu sangue fervilhou e ela arregalou os olhos, surpresa: “Sr. Griera, o que está fazendo…?”  Ela tentou empurrá–lo, mas sua grande mão segurou a mão dela, enquanto a outra apoiava as costas dela, impedindo ela de fugir.  Com sua voz rouca e grave disse: “Então só quer pegar dinheiro sem fazer nada, é isso?”  Ele era generoso com os outros amigos e parentes de Sofia, dando eles dinheiro a vontade.  Ela, prima de Sofia, criada junto com ela desde pequena, ele não poderia deixar ela sem nada.  Ele já tinha dito para ela pegar o dinheiro, quanto quisesse,  Mas ela não quis nem um centavo.  Não quería dinheiro fácil, preferia conseguir com o corpo?  Sua pergunta foi um insulto para Olivia, que se sentiu sufocada.  Ela começou a se debater furiosamente: “Sr. Griera, me solte, eu sou apenas uma garçonete, há mulheres de sobra aqui, você pode chamar qualquer uma.”  Carlos, que adorava ver o circo pegar fogo, riu: “É isso aí, Sr. Daniel, com tantas gatas por aí, pra quê se incomodar com uma garçonete!” Daniel lançou um olhar frio e ameaçador para eles: “Sumam daqui!” 1/2  15:36 Capitulo 55 “Já estou indo!” Carlos respondeu prontamente, levantando-se rapidamente. Vicente e Rayan também sabiam ler a situação, e um a um, se levantaram apressados, saindo da sala privada para evitar a ira de Daniel.  As outras mulheres também deixaram o local, mas aquela que tinha flertado com Daniel estava parada, olhando para Olivia com inveja e raiva.  Ela era mais bonita que Olivia, por que

Capítulo 54 Se não fosse por ele ter agarrado a gola da camisa dela com força e depois soltado abruptamente, ela não teria perdido equilíbrio e caído, e o vinho não teria quebrado.  Era tudo por causa do dinheiro!  Daniel entendeu o motivo das lágrimas dela.  Lembrando do que Vania havia dito, ele sentiu pena dela, que usava todos os truques possíveis e imagináveis, até mesmo roubar e acabar atrás das grades, tudo para ver seu dinheiro ser torrado pela própria mãe nas mesas de jogo.  Aqueles duzentos mil eram uma fortuna para ela.  Não é à toa que ela chorava desesperadamente, devastada e sem saber o que fazer.  Daniel tirou a carteira do bolso, puxou um cartão preto de lá e jogou em cima dela: “Toma, gasta quanto quiser, não tem senha!”  Olivia segurou o cartão preto com borda dourada, enxugou as lágrimas e se levantou, com os lábios tremendo e um soluço, disse: “Então eu digo ao gerente que vocês compraram o vinho, vou passar o cartão agora.”  Afinal, a culpa tinha sido dele, ele deveria pagar, e não havia motivo para Olivia recusar.  Para Daniel, duzentos mil, nao era nada, mas para ela, era a gota d’água.  Além disso, quem quebrou o vinho era Daniel, então ele que deveria pagar.  Olivia saiu com o cartão, cheia de razão.  Estava um caos no camarote, as belas mulheres trazidas para lá estavam aterrorizadas, paradas no lugar sem se moverem.  Nenhuma delas poderia imaginar que uma simples garçonete teria coragem de enfrentar o Sr.  Griera.  E o Sr. Griera tinha até dado ela um cartão preto, para ela usar à vontade!  As mulheres achavam que o Sr. Griera estava de bom humor e gostava delas naquele dia, e que se elas conseguissem agradá–lo, poderiam ganhar uma bolada.  Afinal, o Sr. Griera era tão atraente que mesmo sem dinheiro, elas pagariam para estar com ele.  ༢ ཆ་ ༢ བཅབ་  Uma delas, vestida de forma sensual, com mais coragem, caminhou rebolando até Daniel e estendeu a mão para agarrar o braço dele, dizendo com voz doce: “Sr. Griera, não fique chateado, deixa eu te fazer companhia…”  Antes mesmo dela tocar no braço de Daniel, ele olhou ela com um olhar frio.  A mulher recuou com um sorriso sem graça, mas insistiu, piscando sedutoramente para ele: “Sr. Griera, eu sei fazer companhia muito bem, do jeito que você quiser.”  “Vaza!” Daniel rejeitou ela.  A mulher ficou chocada. 15:36 Capitulo 54  Carlos, vendo a cena, riu e disse: “Gata, vem aqui do meu lado, não irrita o Sr. Daniel, ele é um homem comprometido, é perigoso, cuidado pra não quebrar um osso.”  “Você fala demais, precisa soltar a língua.” Daniel lançou um olhar frio para Carlos e sentou–se,  “Delcupa, não vou falar mais, Sr. Daniel tá com sorte no amor, não deve se importar com uma mulher que se foi, né?” Carlos pediu desculpas rapidamente, mas não conseguiu segurar a língua.  Assim que ele terminou de falar, o olhar gelado de Daniel atingiu ele: “Carlos, beba o quanto puder hoje, porque amanhã o Dr. Morales vai visitar você. Afinal, depois da anestesia, a língua não sente mais o gosto.”  Daniel disse isso e acendeu um cigarro. 

Capítulo 53 Caramba, ele conseguiu mesmo levantar ela do chão. Quando ela falou “levantar”, não era pra levar ao pé da letra, sacou? Esse tal de Sr. Griera, não estudou muito bem o português, porque isso não entende muito bem as coisas. Olivia ficou pendurada e tentando se equilibrar na ponta dos pés, enquanto segurava

Capítulo 52 Olivia esticou uma mão para abrir a porta, com um sorriso no rosto, e disse com a entonação que a ocasião pedia: “Prezados senhores, o pedido de vocês chegou…”  Mas ao ver os quatro homens sentados lá dentro, o sorriso profissional de Olivia congelou de repente.  Por que essa cena me parece tão familiar? Os quatro eram rostos conhecidos.  O homem sentado na ponta, com ar nobre e semblante frio, vestindo um terno preto que destacava sua postura imponente, olhava ela com seus olhos profundos e penetrantes, fazendo seu coração afundar.  Era o Daniel!  A um metro dele, estava Carlos, com seu rosto bonito como uma flor de pêssego.  Ao lado de Carlos, Vicente Fontes, radiante como um sol.  Mais para dentro, um homem com óculos e aparência refinada, Rayan Mendes.  Não eram eles quatro que estavam na suíte V8 da última vez?  Por que eles de novo?  Será que vinham aqui todo dia, e a suíte V8 era de uso exclusivo deles?  Olivia forçou um sorriso e disse: “Desejo uma noite agradável aos senhores…” Assim que terminou de falar e estava prestes a sair, Carlos soltou uma piada: “Teresa, você também faz parte do pacote, hoje você vai me servir.”  Carlos falou, olhando para Daniel, claramente querendo provocar ele.  Já tinha notado um clima diferente entre Daniel e ela na última vez, e à tarde ainda encontrou el no Grupo Griera.  Era difícil não pensar que ela tem algo com Daniel.  “Eu…” Olivia estava prestes a dizer que era apenas uma funcionária, não  partete.  Mas a voz fria de Daniel interrompeu: “Você está enganado, o nome dela é Olivia.”  “Oh? Olivia? Será que Teresa é um nome artístico?” Carlos arqueou uma sobrancelha, claramente interessado.  Ele se lembrou que anteriormente nesta mesma suíte V8, essa mulher havia deixado seu nome, Teresa.  Daniel sorriu ironicamente: “Nome artístico é algo muito elegante, algo que ela não merece.” Olivia entendeu o quão ele menosprezava ela.  Irritada, rangeu os dentes, sorriu para Daniel e disse: “Sr. Griera, eu não trabalho mais para o Grupo Griera, não há necessidade de você ficar me atacando. Admito que usar a identidade de outra pessoa

Capítulo 51 Iria caminhou com suas perninhas curtas até onde estava Teresa, agarrou a barra de sua roupa e, olhando para cima com seus grandes olhos escuros e brilhantes, disse: “Vó, não seja tão dura com a mamãe, ela trabalha muito, a gente nem precisa de leite em pó. Não briga com ela.”  Joel também desceu do colo de Jimena e se aproximou de Teresa. Com seu rostinho bonito e olhando para cima, falou com uma vozinha infantil e doce: “Vó, quando a gente crescer e ganhar um montão de dinheiro, vamos comprar uma casa grande pra você e pra mamãe. Deixa a mamãe descansar, tå?” Heitor Torres ainda estava sentado no tapete, com os lábios finos apertados. Após uma pausa, ele disse: “Eu sei mexer com computador, posso fazer grana como hacker, cuidar do meu irmãozinho, da minha irmãzinha e de vocês duas também.”  Olivia se sentiu aquecida por dentro com as palavras inocentes das crianças. Ela estava prestes a responder quando o telefone tocou, e ela se dirigiu à varanda para atender.  Teresa, preocupada, falou para Heitor: “O que você sabe–sobre ser hacker, menino? Não fala bobagem, especialmente na frente de pessoas desconhecidas. Dizem que ganhos de hackers são ilegais e podem até levar à prisão.” Com conhecimento limitado, Teresa não queria assustar as crianças, mas sim protegê–las de encrencas. A última coisa que ela queria era ver alguém da família atrás das grades.  Heitor baixou a cabeça, com um olhar de desapontamento em seus olhos escuros, e não disse  mais nada.  “Beleza, beleza, eu passo aí mais tarde.” Olivia terminou a ligação e voltou para a sala de estar.  Com um sorriso, disse para Teresa: “Consegui um bico pra noite, não precisa se prar.”  “Você também podia se esforçar mais, evitar problemas e dar um bom exemplo para os pequenos,” Teresa suspirou profundamente.  à pressionasse Olivia fo  Ela realmente se preocupava com a filha, mas a vida dura exigia que ou a família não conseguiria sobreviver.  “Eu sei, mãe,” respondeu Olivia